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Conab apresentará previsão de safra de café por satélite na OIC

Por Agencia Estado
Atualização:

Brasília, 17 - O presidente da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Luís Carlos Guedes Pinto, apresenta na próxima terça-feira, 21, durante a reunião da Organização Internacional do Café (OIC), em Londres, o projeto GeoSafras para o café. O sistema usa imagens de satélite para dimensionar a safra do produto e cruza tais dados com as previsões climáticas do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), o que permite maior precisão nas estimativas da produção da cafeicultura brasileira. Países como a Colômbia e o México já manifestaram interesse em pedir assessoria à estatal para implantar esse modelo de avaliação de safra, disse a assessoria de imprensa do Ministério da Agricultura. O sistema, avaliou Guedes, vai ajudar o governo federal a definir as políticas públicas voltadas à cafeicultura. "Como as informações são públicas, todos os agentes da cadeia produtiva - produtores, cooperativas, entre outros - também poderão se embasar nelas na hora de tomar qualquer decisão." Com a utilização do geoprocessamento, as avaliações da produção de café serão atualizadas permanentemente. O novo sistema inclui o uso de várias ferramentas para a avaliação de safra. O sensoriamento remoto utiliza imagens de satélite, aparelhos de GPS, levantamentos de campo in loco e outras técnicas de informações geográficas para monitorar e estimar a extensão da área plantada. Esses dados são cruzados com as informações agrometeorológicas produzidas pelo Inmet. Com isso, é possível prever não só a produção como eventuais perdas ocasionadas por problemas climáticos. O sistema desenvolvido pela Conab despertou o interesse da própria OIC. Isso foi o que motivou o convite para que Guedes faça uma apresentação do GeoSafra na próxima reunião da entidade. "Além da Colômbia e do México, outros países poderão adotar esse modelo de estimativa da produção de café", diz Guedes. De acordo com ele, a OIC acha oportuno que os demais membros da organismo internacional conheçam o trabalho desenvolvido no Brasil para que também possam implantá-lo.

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