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Confiança do consumidor na zona do euro cai a -11,2 em janeiro

Apesar do comportamento negativo dos consumidores, indústrias dos países da região estão mais otimistas sobre o futuro

Por Danielle Chaves e da Agência Estado
Atualização:

As indústrias dos países que integram a zona do euro estão mais otimistas sobre o futuro, mas esse sentimento não é compartilhado com os consumidores, os prestadores de serviço e as varejistas da região. Segundo dados divulgados nesta quinta-feira, 27, pela Comissão Europeia, o índice de confiança do consumidor da zona do euro caiu para -11,2 em janeiro, de -11,0 em dezembro, conforme o previsto pelos economistas consultados pela Dow Jones.

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A confiança das indústrias subiu para 6,0, de 4,9, estimulado pelo aumento das encomendas, particularmente para exportação. Economistas previam uma alta mais modesta, para 5,0. Por outro lado, o índice de confiança do setor de serviços caiu para 9,2, de 9,6.

O Indicador de Sentimento Econômico (ESI, na sigla em inglês), mais amplo, recuou para 106,5 em janeiro, de 106,6 em dezembro. Embora pequeno, esse foi o primeiro declínio no índice desde maio do ano passado e surpreendeu os economistas consultados pela Dow Jones, que esperavam alta para 106,7.O índice de clima para negócios avançou para 1,58, de 1,38.

França

A confiança do consumidor da França caiu para 85 em janeiro, de 86 em dezembro, segundo a agência nacional de estatísticas, a Insee. O resultado foi pressionado à medida que as pessoas físicas se tornaram mais pessimistas sobre sua situação financeira e sobre o mercado de trabalho.

Como os consumidores são o principal motor do crescimento francês, a perspectiva que eles têm do futuro é um indicador importante sobre a economia do país. O governo espera que a economia francesa se acelere, depois o ritmo lento verificado após a recessão de 2009.

Os consumidores consultados pela pesquisa acreditam que a inflação aumentou recentemente e provavelmente vai continuar subindo. A pesquisa também mostrou que as expectativas dos consumidores franceses sobre emprego pioraram. As informações são da Dow Jones.

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