PUBLICIDADE

Publicidade

'Confortável',OHL vê recursos para 1o ano de concessão sem BNDES

Por SÉRGIO S
Atualização:

Após conquistar cinco dos setes lotes no leilão de concessões rodoviárias em outubro com propostas de pedágios consideradas baixas, a OHL Brasil está "tranquila" sobre o aporte de capital necessário para o primeiro ano, deixando recursos do BNDES para depois, disse o diretor financeiro da OHL Concesiones, Felipe Ezquerra. "Nós nos sentimos confortáveis com respeito à disponibilidade dos recursos prevista para iniciar as operações", afirmou Ezquerra em uma teleconferência com investidores nesta terça-feira. "A companhia tem capacidade para alavancar os recursos que são necessários para cobrir os investimentos", acrescentou. A empresa quer financiar entre 70 e 80 por cento dos investimentos estimados para o primeiro ano com um financiamento-ponte, com o restante de recursos vindos da empresa. Depois, a OHL substituirá este financiamento por empréstimos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico Social, resultando em até 70 por cento dos 4,16 bilhões de reais previstos para investimentos nos primeiros cinco anos. "Consideramos a possibilidade de realizar aumento de capital contando sempre com o apoio de nosso acionista majoritário OHL Concesiones", disse o diretor financeiro e de relações com investidores, Francisco Leonardo Moura da Costa. A homologação final dos resultados está prevista para o próximo dia 26. A outorga será transmitida para a empresa no começo de 2008, e as cobranças de pedágio começarão em julho do mesmo ano. CRESCIMENTO PREVISTO A OHL espera um crescimento anual de 5,6 por cento na receita com os cinco trechos durante os 25 anos de concessão. Para 2208, a previsão é de 275 milhões de reais. O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) deve crescer 10,7 por cento ao ano, chegando a 14,286 bilhões de reais no período 2013-2032, ante 49 milhões de reais no ano que vem. A margem Ebitda média passaria de 18 por cento, em 2008, para 66 por cento, no período 2013-2032. A OHL, subsidiária do grupo espanhol OHL, e que já opera quatro concessionárias no Estado de São Paulo, arrematou o direito de administrar 2.078 quilômetros de rodovias federais em leilão realizado na Bolsa de Valores de São Paulo, dia 9 de outubro. Os investimentos previstos para os cinco trechos arrematados são de 16,7 bilhões de dólares durante os 25 anos de concessão.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.