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Contribuição ao FMI será definida em junho, diz Mantega

Havia expectativa de que essa definição fosse feita hoje e o próprio Mantega havia falado anteriormente que existia essa possibilidade

Por Luciana Antonello Xavier
Atualização:

O ministro da Fazenda do Brasil, Guido Mantega, disse hoje que o grupo BRICS (formando por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) não vai especificar ainda a contribuição para novos aportes ao Fundo Monetário Internacional (FMI). Segundo ele, esse valor deve ser decidido na reunião de cúpula do G-20 em junho. O total da ajuda entre todos os países, incluindo as economias avançadas, deve chegar a US$ 400 bilhões.

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Havia expectativa de que essa definição fosse feita hoje e o próprio Mantega havia falado anteriormente que existia essa possibilidade. "Os países europeus já especificaram. Tem uma lista com trezentos e poucos bilhões (de dólares). A questão é como é que chega nesses US$ 400 bilhões e isso será definido, a princípio, até a próxima reunião, daqui a dois meses", afirmou.

Mantega disse mais uma vez que a contribuição dos BRICS dependerá do cumprimento da reforma na governança do FMI, da manutenção do cronograma das mudanças e da alteração na fórmula para cálculo das cotas.

O ministro das Finanças da Rússia, Sergei Storchak, tinha dito ontem à noite que a contribuição da China poderia ser de US$ 60 bilhões, enquanto Brasil e Rússia participariam com algo em torno de US$ 10 bilhões e US$ 20 bilhões. Mantega negou a informação. "Eu não falei nenhum valor, não dei nenhum valor". 

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