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Copel espera reajuste de tarifa próximo a zero ou negativo em junho

Expectativa é baseada, em parte, navariação da energia de Itaipu, que sofre interferência da cotação do dólar

Por Sandra Hahn e da Agência Estado
Atualização:

A Companhia Paranaense de Energia (Copel) trabalha com a expectativa de um reajuste de tarifas próximo a zero ou até negativo em junho, período em que a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) homologa seu índice, disse o presidente da empresa, Rubens Ghilardi, hoje, durante teleconferência com analistas.

 

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O executivo explicou que a expectativa está baseada na variação da energia de Itaipu, que sofre interferência da cotação do dólar, e no novo cálculo de reajuste tarifário que resolveu um problema da "Parcela A", que considera custos não administrados pelas distribuidoras.

 

O Tribunal de Contas da União apontou que as concessionárias obtinham receita maior para cobrir a "Parcela A" nos anos em que o consumo de energia superava a taxa projetada pela Aneel nas tarifas. Conforme o TCU, este valor adicional não era devolvido aos consumidores, o que levou a Aneel a discutir um aditivo aos contratos com as distribuidoras.

 

Eleições

 

Ghilardi também comentou que ainda não há informações sobre mudanças no primeiro escalão do governo paranaense, já que os futuros candidatos às eleições têm até 3 de abril para deixar os cargos, ao ser questionado sobre os eventuais efeitos para o comando da Copel.

 

Ao responder sobre o comportamento do mercado de energia atendido pela Copel durante o primeiro trimestre, Ghilardi disse que ainda não poderia fornecer números, mas observou que o resultado está acima do esperado pela companhia. Ele lembrou que, em 2009, o crescimento foi quase o dobro da média nacional e estimou a mesma situação para 2010.

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