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Cosan encerra trimestre com prejuízo de R$ 40,2 milhões

Resultado da produtora de açúcar e etanol foi prejudicado por perdas com o câmbio e amortizações de ágio

Por Reuters
Atualização:

A Cosan encerrou o quarto trimestre fiscal com prejuízo líquido de R$ 40,2 milhões, ante resultado negativo de R$ 5,3 milhões no mesmo período do ano passado. A geração de caixa medida pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, da sigla em inglês) somou R$ 165,9 milhões, ante R$ 49,9 milhões um ano antes. A margem avançou de 5,9% para 7,1%.

 

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No ano, a companhia teve prejuízo líquido de 473,8 milhões de reais contra perda de R$ 47,8 milhões no período fiscal anterior. Enquanto isso, o Ebitda passou de R$ 182,9 milhões para R$ 718 milhões.

 

A empresa informou que o resultado foi atingido por perdas sem efeito no caixa geradas por variação cambial que atingiram a dívida em dólar e amortizações de ágio causadas por aquisições anteriores. Sem esses efeitos, o resultado final do ano teria sido um lucro líquido de R$ 34,5 milhões.

A Cosan é uma das maiores produtoras de açúcar e etanol do Brasil. Após a aquisição do grupo de usinas Nova América em março, a Cosan elevou sua capacidade de moagem de cana para 60 milhões de toneladas por ano - mais do que a produção na Austrália, a terceira maior exportadora da commodity.

 

A companhia obteve receita líquida de R$ 2,349 bilhões no trimestre, avançando sobre os R$ 843 milhões no mesmo período do ano passado.

 

Empréstimo

 

Em comunicado separado, a Cosan divulgou que contratou uma reserva de linha de crédito junto Bradesco de até R$ 1,1 bilhão para refinanciamento de promissórias usadas na compra das operações da Esso. Os papéis venciam em novembro deste ano e os recursos contratados com o Bradesco têm como objetivo alongar esse prazo por um ano.

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A Cosan divulgou que obteve junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) R$ 639 milhões que serão destinados à implantação de usina em Jataí, em Goiás.

 

O BNDES também concedeu cerca de R$ 149 milhões a um projeto de cogeração de energia na unidade Gasa, em São Paulo. Segundo a companhia, o banco financiará aproximadamente 65% e 78% do total a ser investido nos projetos de Jataí e Gasa, respectivamente, por um prazo de até 12 anos.

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