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Countrywide nega rumores de falência

Por JONATHAN STEM
Atualização:

A Countrywide Financial negou na terça-feira os rumores no mercado de que está cogitando abrir falência. Ainda assim, as ações da empresa despencaram 27,4 por cento, maior queda de 1987. A empresa afirmou que "não há fundamento no rumor de que estaria planejando abrir processo de falência, e que não está ciente de qualquer especulação sobre a redução do grau de investimento da companhia pelas agências de classificação de risco", mas as ações da empresa perderam 2,09 dólares, para 5,55 dólares, o pior fechamento desde 1996. A Countrywide afirmou que possui liquidez suficiente para operar, mas a agência de classificação de risco Egan-Jones Ratings disse na terça-feira que a companhia "está passando por um desafio e pode ter problemas se não receber uma injeção de pelo menos 4 bilhões de dólares nas próximas duas semanas". As ações da Countrywide caíram 86,9 por cento no último ano. A queda de terça-feira veio após um artigo do New York Times citando registro em tribunal de que a Countrywide teria elaborado documentos acerca do processo de falência. Assim como muitos credores hipotecários dos Estados Unidos, a Countrywide foi sufocada pela crise no mercado imobiliário. O preço em queda de casas e o aperto no mercado de crédito levaram às baixas contábeis. O presidente-executivo da empresa, Angelo Mozilom disse em 26 de outubro que a companhia teria lucro entre 0,25 e 0,75 dólar por ação no quarto trimestre, depois de registrar prejuízo de 1,2 bilhão de dólares no terceiro trimestre e sobreviver à crise de crédito. A empresa também preparou planos para eliminar 12 mil empregos, um quinto de sua força de trabalho. A empresa deve anunciar as atividades hipotecárias de dezembro até sexta-feira, e o resultado do quarto trimestre em 29 de janeiro. (Reportagem adicional de Dena Aubin e Kristina Cooke)

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