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CPFL teria interesse na Enersul, do Grupo Rede Energia--fontes

Por LEONARDO GOY E ANNA FLÁVIA ROCHAS
Atualização:

As discussões sobre a possível divisão do Grupo Rede Energia continuam evoluindo e a CPFL surgiu como possível nome para ficar com a distribuidora Enersul, segundo três fontes com conhecimento do assunto. A Enersul é a distribuidora de energia do Grupo Rede no Mato Grosso do Sul e a CPFL tem interesse na empresa, informaram as fontes. A Cemig tinha sido mencionada na semana passada, também por fontes envolvidas no tema, como uma das empresas consideradas nas discussões para ficar com os ativos do Grupo Rede no Mato Grosso do Sul, além dos ativos em Minas Gerais. "Agora está mais para ficar com a CPFL", disse uma fonte com conhecimento do tema e que falou com a Reuters nas duas ocasiões sobre a Enersul. Uma importante fonte do governo confirmou esta informação na terça-feira e outra fonte do setor privado disse que o interesse da CPFL na Enersul e a divisão do Grupo Rede "são possibilidades concretas". A fonte do governo ainda foi enfática ao afirmar que a Cemig "quer sim" ativos do Grupo Rede, apesar de a companhia ter informado que desconhece qualquer estudo sobre a divisão das operações do Grupo, em comunicado na semana passada. Esta mesma fonte do governo também voltou a mencionar que a aquisição da Celpa pela Equatorial Energia, controladora da maranhense Cemar, é uma das possibilidades consideradas. A Equatorial Energia já disse que tem interesse na Celpa. Procuradas, Cemig e CPFL disseram, por meio de suas assessorias, que não comentariam o assunto. Em fevereiro, o presidente da CPFL, Wilson Ferreira Jr., disse em entrevista à Reuters que a "geografia" era importante para a definição de ativos de interesse pela companhia e que além das regiões onde já atua, a empresa poderia "talvez" considerar o Centro-Oeste do país. Já no final de maio, o presidente disse a jornalistas, que a empresa tem interesse em ativos do Grupo Rede Energia, especialmente na região de São Paulo. O acionista controlador do Grupo Rede Energia, Jorge Queiroz Jr., colocou a sua fatia de 54 por cento no grupo à venda no ano passado, mas o processo ficou parado por um tempo depois que a Celpa entrou com pedido de recuperação judicial no início deste ano.

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