
11 de julho de 2013 | 08h37
O OGX tem US$ 3,6 bilhões em bônus de dívida emitidos no exterior, com vencimento em 2018 e 2022. ?Há muita preocupação entre os credores da OGX diante da falta de informações para justificar o pagamento?, disse uma fonte da Bingham ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado.
?Os credores temem que a OGX não esteja pagando um valor justo, em outras palavras, repassando dinheiro para a OSX por qualquer outra razão. Não sabemos o que estão fazendo, não sabemos o que diz o contrato entre ambas companhias, se especificam esse pagamento, de que forma, por qual valor.?
Segundo a fonte, embora a companhia tenha divulgado alguns detalhes, não respondeu o que a OGX ganha com isso, prosseguiu. ?Nossa experiência diz que quando uma empresa envia muito dinheiro para um afiliado e não explica o motivo, normalmente é injusto?, acrescentou.
A mesma fonte disse ainda que a exposição do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) na OGX e na OSX traz questionamentos. ?A exposição do BNDES na OSX é muito maior do que na OGX e há dúvidas se tal pagamento não acabará beneficiando o banco e prejudicando os credores?, afirmou.
Procurado, o BNDES reiterou, por meio de sua assessoria de imprensa, que a exposição direta atual do banco ao Grupo EBX, o conglomerado que reúne as empresas de Eike Batista, representa uma parcela muito pequena do patrimônio líquido de referência do BNDES.
O banco também ressaltou que, do volume total contratado, nem tudo foi liberado. O valor total das operações contratadas com o Grupo EBX, é de R$ 10,4 bilhões. O BNDES não revela qual é o valor contratado por cada uma das empresas. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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