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CSA prevê pico de 5 mi de toneladas em meados de 2012

Vice-presidente da siderúrgica diz que a empresa atingiu recentemente a marca de 3 milhões de toneladas de produtos voltados para o mercado externo

Por Reuters
Atualização:

Apesar da nova turbulência global e da perspectiva de um crescimento mais lento das grandes economias mundiais, a Companhia Siderúrgica do Atlântico (CSA) trabalha para atingir seu pico de produção de 5 milhões de toneladas anuais em meados de 2012, segundo o vice-presidente financeiro da CSA ThyssenKrupp, Rodrigo Tostes. "Estamos numa fase de curva de produção, e no ano que vem vamos atingir o pico de produção", disse o executivo em entrevista à Reuters nesta segunda-feira. "Nossa vantagem é que temos clientes cativos, com contratos de longo prazo, e vamos cumprindo o que estava planejado, embora tenha surgido uma crise que não estava planejada." O executivo revelou que a siderúrgica atingiu recentemente a marca de 3 milhões de toneladas de produtos voltados para o mercado externo. Quarenta por cento da produção tem como destino o mercado europeu e o restante vai para os Estados Unidos. A unidade, localizada no bairro de Santa Cruz, na zona oeste do Rio de Janeiro, começou a operar em setembro de 2010. O investimento no empreendimento é de 5 bilhões de euros, de acordo com o executivo. Com a crise que se avizinha, a sobreoferta de produtos siderúrgicos e o dólar baixo, a ideia inicial de se ampliar a unidade no Rio foi engavetada. "Hoje não temos planos. Temos espaço, área para duplicar a planta, mas hoje nosso grande desafio é colocar a planta toda para operar, e redonda." "Temos uma cidade para operar ... Estamos no meio de um sanduíche com um preço de minério crescendo e preço do aço caindo. A indústria é impactada pela questão cambial", disse ele, ao lembrar que quando o projeto começou a sair do papel o dólar estava cotado a 2,50 reais. O preço de produção no Brasil tornou-se mais caro com um câmbio de 1,80 real. "Com o dólar subindo agora, melhora um pouquinho, mas não é a solução." (Rodrigo Viga Gaier)

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