PUBLICIDADE

Publicidade

CSN decide vender fatia na Riversdale por US$830,13 mi

Foto do author Redação
Por Redação
Atualização:

A Companhia Siderúrgica Nacional mudou de ideia e decidiu aderir à oferta de compra da Riversdale feita pela mineradora global Rio Tinto. A empresa brasileira vai vender a totalidade de sua participação na produtora de carvão por 780,32 milhões de dólares australianos (830,13 milhões de dólares). A CSN tem cerca de 19,9 por cento de participação na Riversdale e informou que vai vender 47.291.891 ações da companhia ao preço de 16,50 dólares australianos por papel. A aceitação da CSN representa uma mudança na direção do interesse da companhia brasileira. No fim de março, o diretor executivo da CSN Paulo Penido informou que a empresa manteria sua participação na Riversdale. "A empresa pretende ficar (na Riversdale). Reconhecemos que precisamos de um sócio-operador (das minas) de habilidade", disse o executivo na época, durante teleconferência com analistas. Procurada, a assessoria de imprensa da CSN informou que a empresa não comentará o assunto. Mais cedo, a Rio Tinto havia anunciado que passou a deter mais de 72 por cento da Riversdale depois que a CSN aceitou a oferta. A Rio Tinto superou a marca dos 50 por cento de participação na Riversdale, em meio à oferta de 4 bilhões de dólares, em 8 de abril depois de não conseguir nos três meses anteriores persuadir os dois principais acionistas da produtora de carvão, Tata Steel e CSN, a vender suas fatias combinadas de 47 por cento na empresa. A oferta da mineradora australiana, de 4 bilhões de dólares, se encerra nesta quarta-feira. Às 10h42, as ações da CSN exibiam valorização de 2,2 por cento, a 24,52 reais. O Ibovespa mostrava alta de 1,22 por cento. O interesse da Rio Tinto na Riversdale, que é focada na exploração de depósitos em Moçambique, são os projetos de Benga e Zambeze, que podem suprir até 10 por cento do mercado global de carvão de coque, um ingrediente fundamental para a produção de aço. (Por Alberto Alerigi Jr.)

Tudo Sobre
Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.