
23 de setembro de 2014 | 12h22
A demanda praticamente não havia crescido em julho e junho, uma vez que viajantes de negócios reprogramaram compromissos para evitar viagens durante o torneio.
"São dados positivos porque podem indicar que nem toda a reprogramação de viagens do ano ficou concentrada no primeiro semestre", disse o presidente da Abear, Eduardo Sanovicz.
A oferta no periodo permaneceu contida, com queda de 0,9 por cento ante agosto do ano passado. A combinação de aumento na demanda e queda na oferta permitiu um avanço de 5,1 pontos percentuais na taxa de ocupação doméstica, que subiu para 79,3 por cento no mês, recorde para agosto.
Segundo o consultor técnico da Abear Maurício Emboaba, os níveis da taxa de ocupação têm se aproximado dos registrados nos Estados Unidos, o que ilustra maior eficiência da indústria.
Para viagens internacionais houve alta de 14,7 por cento na demanda em agosto e crescimento de 5,2 por cento na oferta, com a taxa de ocupação subindo 7,1 pontos percentuais, para 85,3 por cento, recorde histórico.
(Por Priscila Jordão)
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