27 de novembro de 2012 | 10h36
?Nós nos unimos às empresas para pedir a desoneração da folha de pagamento para o setor aéreo. A contrapartida, do ponto de vista trabalhista, era não demitir. Tínhamos um pacto e queremos que ele seja cumprido?, disse o secretário-geral do SNA, Sergio Dias. ?Se a Gol não recontratar os funcionários demitidos, vamos pedir ao governo que ela não receba o benefício.?
As companhias aéreas serão beneficiadas por uma nova regra para recolhimento da contribuição previdenciária a partir de janeiro. A mudança trará uma economia anual de R$ 300 milhões para o setor, segundo estimativas da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), representante das companhias aéreas na negociação com o governo.
Em comunicado, a Gol informou que ?não foi firmado qualquer acordo ou compromisso entre empresas e governo?. A companhia disse também que o benefício recebido pela desoneração - estimado em R$ 100 milhões no ano - será anulado pelo aumento de custos com tarifas aeroportuárias e de conexão em 2013, um impacto de R$ 150 milhões. ?Ou seja, (o aumento de tarifas) anula a redução tributária e ainda onera a empresa em R$ 50 milhões.?
Um grupo de cerca de cem pessoas protestou na segunda-feira no aeroporto de Congonhas com máscaras, apitos, nariz de palhaço e cartazes questionando o fim da Webjet e a autorização da fusão da empresa com a Gol pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). As manifestações também foram realizadas em Salvador, Rio, Belo Horizonte e Porto Alegre. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.
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