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Desemprego medido pelo Dieese e Seade fica estável em 10,90% em julho

Na região metropolitana de São Paulo, o desemprego caiu para 11%

Por Maria Regina Silva e da Agência Estado
Atualização:

SÃO PAULO - A taxa de desemprego nas sete regiões metropolitanas onde a Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade) e o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) realizam a Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED) ficou estável em 10,90% em julho.

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O nível de ocupação cresceu 0,5% no sétimo mês do ano em relação ao anterior, com a criação de 107 mil postos de trabalho. O montante foi igual ao total de pessoas que entraram no mercado de trabalho no período e resultou na estabilidade do contingente de desempregados. A PED é realizada nas regiões metropolitanas do Distrito Federal, Belo Horizonte, Fortaleza, Porto Alegre, Recife, Salvador e São Paulo.

O Seade/Dieese constatou aumento no nível de ocupação em Salvador (1,7%), Belo Horizonte (0,7%), São Paulo (0,7%) e Distrito Federal (0,5%). A taxa, porém, ficou praticamente inalterada em Fortaleza (0,1%) e Porto Alegre (-0,1%) e diminuiu no Recife (-0,7%).

Dentre os setores de atividade pesquisados nas sete regiões metropolitanas do País, o nível de ocupação da Indústria de Transformação subiu 1,9% em julho, o equivalente a 54 mil novos postos de trabalho. No Comércio e Reparação de Veículos Automotores e Motocicletas houve alta de 1,2% ou a criação de 46 mil empregos, enquanto na Construção o aumento foi de 0,7% (11 mil vagas). A taxa de ocupação ficou relativamente estável no setor de Serviços, com queda de 0,1%, o que representou o fechamento de 7 mil ocupações.

O rendimento médio real das pessoas ocupadas (-0,1%) e dos assalariados (0,3%) manteve-se quase inalterado em junho deste ano, com os valores chegando a R$ 1.610 e R$ 1.664, respectivamente.

São Paulo

A taxa de desemprego na Região Metropolitana de São Paulo (RMSP) registrou ligeira redução de 11,3% em junho para 11% em julho. O nível de ocupação na Grande São Paulo cresceu 0,70% em julho e o contingente de ocupados foi estimado em 9,688 milhões pessoas. O resultado foi influenciado pelo aumento de 2,6% apurado na Indústria de Transformação, que gerou 41 mil postos de trabalho. Na sequência aparece Comércio e Reparação de Veículos Automotores e Motocicletas, com alta de 2,4% ou 42 mil vagas criadas. Por fim, ficou o setor de Construção, que teve crescimento de 2,1%, gerando 15 mil postos de trabalho, o que mais que compensou a redução em Serviços, segundo o Dieese. O setor de serviços apresentou queda de 0,5%, ao eliminar 28 mil vagas.

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O total de desempregados na RMSP em julho foi estimado em 1,197 milhão de pessoas, 28 mil a menos do que no mês anterior. A taxa de participação pouco variou no mês em análise, ao ficar em 62,60% ante 62,4%.

De acordo com a pesquisa, o rendimento médio real dos ocupados caiu 0,80% entre maio e junho, ficando em R$ 1.735. A taxa da renda média ficou relativamente estável à dos assalariados, que subiu 0,20% no período e atingiu R$ 1.781.

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