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Desenvix vê melhora dos resultados em 2014 e se prepara para crescimento

Por ANNA FLÁVIA ROCHAS
Atualização:

A Desenvix Energias Renováveis prevê melhora de seus resultados este ano e se prepara para investir mais fortemente em novos projetos de geração de eletricidade a partir de 2015 que vem, disse o presidente da companhia, Robert Coas. A empresa, controlada pela Jackson Empreendimentos, pela norueguesa SN Power e pelo Funcef, espera um aumento de 30 por cento no Ebitda (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, amortização e depreciação) deste ano em relação ao ano passado e reverter o prejuízo de 32,5 milhões de reais em 2013 para um lucro líquido de cerca de 22 milhões de reais neste ano. "Estamos preparados para a expansão a partir de 2015. A gente vê excelente potencial de crescimento, principalmente no setor de renováveis", disse o presidente da empresa, Robert Coas, à Reuters, nesta quinta-feira. Segundo ele, em 2014 a empresa completou um período de reestruturação em que otimizou custos operacionais e trabalhou no alongamento da dívida. Além disso, o crescimento da empresa prestadora de serviços de operação e manutenção de usinas do grupo, a Enex, nos últimos anos, tem colaborado para melhorar os resultados da companhia. A Enex, que detinha carteira de clientes de 1.155 megawatts ao final de 2013, atualmente tem um portfólio de 1.871 MW, totalizando 75 usinas operadas pela empresa. A partir de 2015, Coas disse que a Desenvix deverá voltar a crescer principalmente por meio de novos projetos de geração de energia renovável, como eólicas, pequenas centrais hidrelétricas e solar. A Desenvix não participará dos leilões de energia de novos projetos de geração neste ano mas, para o ano que vem, um dos próximos projetos que poderá desenvolver é a expansão de 30 MW de um parque eólico de 95 megawatts (MW) que possui na Bahia. Além disso, a Desenvix tem em seu portfólio um projeto solar de 30 MW que seria instalado associado a esses parques na Bahia, que será desenvolvido se as condições para a fonte solar no país forem favoráveis. O governo federal realizará neste ano um leilão de energia de reserva no qual a solar não competirá com outras fontes para vender a energia, o que pode possibilitar a efetiva entrada da fonte solar na matriz elétrica brasileira. Mas o preço-teto que a energia solar poderá praticar no leilão ainda não foi divulgado e será determinante para a real participação dos investidores, conforme especialistas do setor têm destacado. Coas considera que um preço-teto que poderia viabilizar a entrada da fonte solar no país atualmente está entre 250 e 300 reais por megawatt-hora.

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