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Dez pessoas são acusadas de fraudar concurso nacional da PRF em 2007

Provas, que resultariam na contratação de 340 pessoas, foram adiadas depois de recomendação do Ministério Público Federal

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Atualização:

A 5ª Vara Federal de São João de Meriti, na Baixada Fluminense, recebeu denúncia do Ministério Público Federal (MPF) contra dez pessoas acusadas de fraudar um concurso nacional da Polícia Rodoviária Federal (PRF) em 2007. As provas, que resultariam na contratação de 340 pessoas, foram adiadas depois de recomendação do MPF, que informou à Justiça sobre o vazamento. Os prejuízos aos cofres públicos foram de R$ 10 milhões, segundo os procuradores.

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A denúncia foi encaminhada em dezembro de 2010 e recebida pela 5ª Vara no último dia 17 de maio, mas a informação foi divulgada somente nesta quarta-feira, 25, pela assessoria de imprensa do MPF. Entre os acusados, seis estavam inscritos no concurso, três eram servidores do Ministério Público Estadual (MP-RJ) e um trabalhava no Núcleo de Computação Eletrônica (NCE) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), responsável pela organização do concurso.

Segundo o MPF, José Augusto Barbosa, que trabalhava no NCE/RJ, roubou a prova na gráfica contratada para a impressão. Ele teria sido "instigado" pelos funcionários do MP-RJ, Sales Ximenes Aragão e Aluisio Gomes da Silva. Os dois repassaram o documento ao colega de trabalho Marcelo Tancredo, que por sua vez cedeu aos candidatos Marcos Oliveira Pereira, Raphael Oliveira Campos, Ricardo Cunha Sobreira, Claudio Cardoso Lima e Douglas Ribeiro.

Os réus respondem pelos crimes de corrupção (ativa e passiva), receptação, peculato (desvio de bens públicos por servidor), e violação de sigilo funcional. A defesa dos envolvidos têm um prazo de 10 dias úteis, contados a partir de 17 de maio, para responder à acusação.

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