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Dilma espera ‘pibão grandão’ para 2013

Presidente, contudo, não precisou valores; na véspera, Mantega afirmou que 4% é 'um bom número'

Por Lisandra Paraguassu , Tania Monteiro e da Agência Estado
Atualização:

A presidente Dilma Rousseff quer um "pibão grandão" de presente para o ano que vem. Ao sair da cerimônia em que anunciou o pacote de investimentos em infraestrutura de aeroportos, Dilma respondeu aos jornalistas que quer um Produto Interno Bruto (PIB) "grandão" para 2013, mas não deu números.

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No mesmo dia, em seu relatório semestral de inflação, o Banco Central previu um crescimento de 3,3% entre setembro deste ano e o mesmo mês de 2013. Na véspera, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, havia dito que 4% é "um bom número".

Em dois discursos nesta quinta-feira, Dilma revelou mais uma meta: a de dobrar a renda per capita do País, "no mais breve tempo possível". "Eu não vou dizer a data, mas nós temos de dobrar a nossa renda per capita. Nós seremos um país desenvolvido se dobrarmos a renda per capita", disse a presidente em sua fala durante um almoço de confraternização com as Forças Armadas. Pela manhã, já havia anunciado: "Eu quero que seja no tempo mais próximo possível, dobrar a renda per capita deste país. Acho que esse é um desafio de todos nós e só dá certo se todos nós pegarmos juntos: governo, governadores, prefeitos, empresários, enfim, a sociedade como um todo, os movimentos sociais".

Em 2011, o PIB per capita brasileiro chegou a US$ 10.710. Oito anos antes, no primeiro ano do governo de Luiz Inácio Lula da Silva, era inferior a US$ 3 mil. A presidente, no entanto, não disse de que patamar pretende partir para dobrar a renda per capita do brasileiros. Análises econômicas projetam que apenas em 2020 o país conseguiria chegar em US$ 22 mil.

Dilma, no entanto, acredita que o ritmo do crescimento do Brasil vai se acelerar a partir de 2013. "Nós vamos ter um 2013 muito próspero. Nós vamos ter um 2013 no qual nós vamos colher todos os frutos dessa trajetória de 2012, em que nós conseguimos definir uma política de logística, que também teve um marco importante na queda dos juros, na redução da tarifa de energia, no fato de que praticamos uma taxa de câmbio mais realista", disse a presidente.

"E que tem, no nosso esforço em prol da educação, o principal caminho que une os dois grandes desafios do nosso País: de um lado, acabar com a pobreza extrema e, de outro, darmos um salto para uma economia cada vez mais competitiva", completou 

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