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Dólar ajuda Braskem e companhia registra lucro de R$ 1 bi no 2º tri

Melhores margens na indústria petroquímica também contribuíram para o resultado da companhia, cujo lucro cresceu 748% em relação aos R$ 124 milhões vistos no mesmo período de 2014

Por André Magnabosco
Atualização:
Hoje, a Braskem é a única compradora de nafta no Brasil e maior fornecedora da indústria química Foto: Nilton Fukuda/Estadão

A Braskem lucrou R$ 1,055 bilhão no segundo trimestre de 2015, uma expansão de 748% em relação ao lucro líquido de R$ 124 milhões reportado no mesmo período do ano passado. O resultado, de acordo com a petroquímica, reflete o dólar mais favorável, associado à contabilidade de hedge aplicada pela companhia desde 2013, além de melhores margens na indústria petroquímica. A Braskem concorre diretamente com grupos estrangeiros, e por isso o câmbio atual torna a produção da empresa mais competitiva em relação ao item importado.

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No acumulado do primeiro semestre, a companhia registrou lucro de R$ 1,259 bilhão, aumento de 142% em relação ao intervalo entre janeiro e junho de 2014.

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização, na sigla em inglês) soma R$ 2,614 bilhões, ou R$ 2,610 bilhões no critério ajustado, crescimento de 131% em ambos os casos sobre igual período do ano passado. O dólar novamente contribuiu para o aumento na comparação entre trimestres.

No acumulado do semestre, o Ebitda ajustado reportado pela Braskem atingiu R$ 4,094 bilhões, alta de 48% ante mesmo intervalo do ano passado.

A margem Ebitda da petroquímica brasileira ficou em 22,5% no segundo trimestre, contra 10,4% do segundo trimestre de 2014 e 14,6% dos três primeiros meses deste ano. O número do primeiro semestre ficou em 18,8%, contra 12,2% do ano passado.

Já a receita líquida alcançou R$ 11,592 bilhões, aumento de 7% sobre o segundo trimestre do ano passado. No semestre, a receita da Braskem totalizou R$ 25,159 bilhões, retração de 4% em relação ao mesmo intervalo de 2014. A elevação mais discreta no faturamento na comparação com 2014 reflete a queda da cotação internacional do petróleo, com consequente retração dos preços dos derivados petroquímicos, e o impacto cambial sobre as exportações e vendas internacionais, quando convertidas para o real.

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