
18 de outubro de 2011 | 18h37
Às vésperas das eleições presidenciais na Argentina, a presidente Cristina Kirchner exibe um poderoso indicador que reforça sua campanha pela reeleição. A economia do país cresceu 8,6% em agosto, comparado com igual período do ano anterior, conforme dados do Instituto Nacional de Estatísticas e Censos (Indec), equivalente ao IBGE brasileiro.
No acumulado do ano, a variação positiva é de 9,1%, nível similar à expansão verificada pela China. Os dados do "Estimador Mensal da Atividade Econômica" (EMAE), que antecipa o comportamento trimestral do Produto Interno Bruto (PIB), completou o 24º mês consecutivo de crescimento. Divulgada nesta terça-feira, a expansão econômica da Argentina foi estimulada pelo forte consumo doméstico, pelas exportações de soja e pela indústria automobilística.
O crescimento da economia é o principal trunfo da campanha presidencial de Cristina, que será encerrada na próxima quarta-feira. "Desde o início deste modelo, a Argentina cresce a taxas chinesas", costuma anunciar a presidente.
No entanto, os números exibidos pelo Indec sobre a economia se diferem das apurações das consultorias privados, assim como ocorre com a inflação. Para a consultoria de Ferreres & Associados, nos últimos 12 meses, a economia cresceu 5,5%, enquanto para a Economia & Regiones cresceu 4,9%.
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