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Economia impulsiona mercado de jatos empresariais no Brasil

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Por Redação
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O mercado para jatos e helicópteros particulares no Brasil deve crescer perto de 10 por cento anualmente nos próximos anos em meio à expansão da economia do país, oferecendo lucrativas oportunidades de negócios para as fabricantes de aeronaves, afirmou nesta terça-feira a Associação Brasileira de Aviação Geral (Abag). Com dimensões continentais, estradas ruins e poucas ferrovias, o Brasil há muito tempo depende dos aviões privativos para fazer negócios. Agora, com a economia em crescimento e um boom na agricultura para gerar oportunidades em regiões distantes das metrópoles, a demanda por jatos está se expandindo no ritmo mais forte em décadas. "As viagens de negócios já não são limitadas a São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília. Isso significa que os aviões são cada vez mais importantes para a expansão econômica do país", disse Adalberto Febeliano, vice-presidente executivo da Abag. Já com o terceiro maior mercado para jatos empresariais depois de Estados Unidos e Canadá, o Brasil tem uma frota de cerca de 1.500 aviões privativos, aeronaves turbo e helicópteros --uma forma comum de transporte para executivos em cidades grandes do país. A associação espera que a frota cresça em cerca de 150 aeronaves anualmente nos próximos três anos, chegando a 1.950 em 2010. Isso provavelmente geraria entre 400 milhões e 500 milhões de dólares anualmente em vendas de jatos empresariais no Brasil nesse período, segundo estimativas da indústria. Um salto na demanda é boa notícia para as fabricantes como a Embraer, a canadense Bombardier e a francesa Dassault Aviation, todas focadas agressivamente no nicho de aviação empresarial. (Por Todd Benson)

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