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Economistas prevêem vitória do Brasil na Copa. Mas eles entendem de futebol?

Maioria dos analistas espera vitória da Seleção; já 60% dos leitores do E&N dizem em enquete que eles não entendem de futebol nem de economia

Por Silvio Crespo e equipe E&N
Atualização:

Os bancos atreveram-se a entrar em um campo hostil: o do futebol. E não parecem ser bem-vindos.

 

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Os americanos do Goldman Sachs, que podem entender de soccer tanto quanto de economia, elaboraram estatísticas e consolidaram-nas em 68 páginas até concluírem que o Brasil seria o país com mais chance de ganhar a Copa do Mundo, com 13% de probabilidade.

Também nos Estados Unidos, o JPMorgan Chase explicou em seu pequeno calhamaço de 69 páginas por que acredita que a Inglaterra vencerá o torneio. Na Europa, os holandeses do ABN Amro fizeram um pouco diferente: concluíram que, diante da crise econômica, é melhor para o mundo que a Alemanha ganhe, por ser um enorme exportador global.

No Brasil, o site Economia & Negócios fez sua parte. Pediu palpite a 15 profissionais da área de economia. Se depender deles, vai dar Brasil - 9 votaram pela Seleção do País (veja tabela nesta página). O site também perguntou aos internautas, em enquete: "Você acha que os bancos entendem de futebol?" Só 12,7% dos 1.741 votantes disseram "sim"; os outros 87,3%, "não".

Na turma do "não", mais um revés para os analistas: 59,8% dos participantes da enquete acham que os bancos "são tão ruins em futebol quanto em economia", e apenas 27,5% declararam que as instituições financeiras devem largar o futebol e se ater à especialidade delas.

Os economistas ouvidos peloE&N, diferentemente dos bancos, não se basearam em modelos econométricos ou estatísticos. A maioria acabou optando por vestir a camisa da Seleção, ainda que sem tirar a gravata, como deixou transparecer o economês de André Perfeito, da Gradual Investimentos: "Sou comprado em Brasil: comprado em bolsa, comprado em real e comprado em futebol."

Matéria alterada às 17h10 para acréscimo de informações

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