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Efeitos do fim da redução do IPI devem ser sentidos no final do mês, diz Anfavea

Para Associação, aumento dos preços dos veículos dependerá da política de vendas de cada montadora e de cada concessionária

Por Renata Veríssimo e da Agência Estado
Atualização:

O presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Jackson Schneider, afirmou há pouco que os efeitos do fim da redução do IPI no preço final dos automóveis devem começar a ser sentidos no final deste mês e início de maio. Ele, no entanto, ressalta que o aumento dos preços dos veículos para o consumidor dependerá da política de vendas de cada montadora e de cada concessionária, dentro da lógica de guerra comercial.

 

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Schneider explicou que algumas concessionárias reforçaram os seus estoques em março, quando ainda havia redução de IPI, e devem manter os preços até o final do estoque. Ele também disse que as alterações no preço também podem variar de acordo com o modelo ou por região.

 

"O efeito começará a ser sentido no final de abril e início de maio. Mas isso não significa que não vai ter promoção. Mas o que a gente vê é que este processo (de redução de preço por causa do IPI) está no final", disse Schneider que participa da reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES), no Palácio do Itamaraty.

 

Ele disse que o número de veículos licenciados aumentou muito em abril em função das vendas de março. Segundo ele, até ontem, a média diária é de um licenciamento de quase 14 mil veículos no país.

 

Schneider disse que as discussões com o ministério da Fazenda para a redução definitiva de IPI para veículos menos poluentes ainda estão em curso. Ele disse que essa medida será de médio e longo prazo porque implica em pesquisas e desenvolvimento tecnológico.

 

Segundo o presidente da Anfavea, todas as possibilidades estão sendo analisadas como, por exemplo, a fabricação de carros elétricos. Ele disse que a discussão também inclui a matriz energética como biocombustíveis e combustíveis renováveis.

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