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Em alta de 35,3%, lucro do Itaú Unibanco soma R$ 5,4 bilhões no terceiro trimestre

Em relação ao três meses anteriores, elevação foi de 10,3%

Foto do author Aline Bronzati
Foto do author Fernanda Guimarães
Por Aline Bronzati (Broadcast) e Fernanda Guimarães
Atualização:

O Itaú Unibanco registrou lucro líquido de R$ 5,404 bilhões no terceiro trimestre, aumento de 35,3% na comparação com o mesmo período do ano passado, de R$ 3,995 bilhões. Em relação ao três meses anteriores, elevação foi de 10,3%.

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A carteira de crédito total da instituição, que inclui avais e fianças, fechou setembro na casa dos R$ 503,345 bilhões, incremento de 3,2% ante a cifra de junho e de 10,2% na comparação anual. Considerando depósitos, debêntures, obrigações por TVM e empréstimos e repasses, o montante foi de R$ 560,207 bilhões, alta de 10,7% na relação anual e de 3% na trimestral.

Em ativos totais, o Itaú Unibanco alcançou R$ 1,157 trilhão de julho a setembro, crescimento de 6,9% na comparação com idêntico intervalo de 2013, de R$ 1,082 trilhão. Já em relação aos três meses imediatamente anteriores, houve alta de 4,1%.

O patrimônio líquido do Itaú Unibanco foi a R$ 90,776 bilhões no terceiro trimestre deste ano, expansão de 16% em um ano e de 5,6% ante junho. O retorno sobre o patrimônio líquido médio anualizado (ROE) ficou em 24,5% ao final de setembro, aumento de 3,7 pontos porcentuais em 12 meses, de 20,8%. Em relação aos três meses imediatamente anteriores o indicador teve crescimento de 1,2 p.p.

Resultado recorrente. O Itaú Unibanco anunciou ainda lucro líquido recorrente de R$ 5,457 bilhões no terceiro trimestre, crescimento de 35,7% na comparação cm igual período de 2013, de R$ 4,022 bilhões. Ante o segundo trimestre, de R$ 4,973 bilhões, este resultado foi 9,7% superior. O ROE também no critério recorrente ficou em 24,7%, ante 20,9% em junho e 23,7% ao final de setembro de 2013.

Dentre os eventos não recorrentes no terceiro trimestre de 2014 na comparação com o resultado visto há um ano, o Itaú cita o programa de pagamento ou parcelamento de tributos, a provisão para contingências, amortização para ágio, adequação para critérios Credicard, Porto Seguro e PIS/COFINS. 

Inadimplência. O Itaú Unibanco reduziu seu índice de inadimplência, considerando os atrasos acima de 90 dias, pelo nono trimestre consecutivo ao baixá-lo para 3,2% no terceiro trimestre ante 3,4% nos três meses anteriores. Novamente, o indicador alcançou o menor valor desde a fusão entre o Itaú e o Unibanco, conforme relatório que acompanha as demonstrações financeiras da instituição.

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A continuidade da retração dos calotes, segundo o banco, foi influenciada, principalmente, pela mudança do perfil de crédito da carteira. Desconsiderando o impacto da variação cambial na carteira de crédito, o indicador de inadimplência acima de 90 dias total teria atingido 3,3%, de acordo com o Itaú.

A redução no trimestre foi possível graças ao índice de inadimplência da pessoa física que passou de 5,2% ao final de junho para 5% no término de setembro. Já os calotes das pessoas jurídicas permaneceram estáveis em 1,8%.

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