26 de outubro de 2010 | 18h17
Curado acrescentou que os EUA e outros países deveriam examinar as estatais chinesas e "que tipo de suporte governamental está por trás desses programas. Eu realmente acredito que é importante que as coisas sejam desenvolvidas dentro do mesmo quadro onde todo o resto opera". No discurso, o presidente da Embraer disse que subsídios ilegais e outras formas de ajuda governamental que violam padrões internacionais de concorrência são um dos maiores desafios da indústria de aviação.
A Embraer, que é a quarta maior fabricante de aviões do mundo, provavelmente deve fechar sua fábrica na China, após as conversas com o governo sobre a expansão das suas operações no país terem estagnado. No dia 8, Curado disse que se a empresa não vender nenhum novo avião ao mercado chinês até março de 2011 será obrigada a repensar sua estratégia no país. Mas o executivo insistiu que uma decisão final de fechar a unidade ainda não foi tomada. Um dia antes, o vice-presidente executivo para o mercado de aviação comercial da Embraer, Paulo Cesar de Souza e Silva, havia dito que a empresa iria fechar a unidade no país. "Não temos perspectivas de continuar a produção", comentou na ocasião. Um porta-voz da embaixada chinesa em Washington não foi encontrado para comentar o assunto. As informações são da Dow Jones.
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