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Embraer lança 2ª geração da família de jatos comerciais

Por Beth Moreira
Atualização:

A Embraer anunciou, nesta segunda-feira, 17, o lançamento da segunda geração da família de E-Jets de aviões comerciais, denominada E-Jets E2 e composta por três novos aviões - E175-E2, E190-E2 e E195-E2. Segundo a empresa, o E190-E2 deverá entrar em serviço no primeiro semestre de 2018. O E195-E2 está programado para entrar em serviço em 2019 e o E175-E2, em 2020. A fabricante estima que o investimento total para o desenvolvimento dos novos modelos dos E-Jets E2 será de US$ 1,7 bilhão ao longo dos próximos oito anos.A Embraer prevê uma demanda de 6.400 jatos comerciais com capacidade de até 130 lugares ao longo dos próximos 20 anos. Com mais de 1.200 encomendas de E-Jets, a empresa detém 42% do mercado em seu segmento. Segundo a empresa, mais de 950 E-Jets foram entregues até o momento para 65 clientes de 47 países. "Ainda este ano, o milésimo E-Jet deixará a linha de montagem, nove anos após o primeiro avião entrar em serviço", informa a companhia.Em nota, o presidente da empresa, Frederico Fleury Curado, afirma que o lançamento do E2 se baseia na "nossa visão de oferecer jatos comerciais com tecnologia de ponta e capacidade adequada para o segmento de 70 a 130 assentos, com o mesmo padrão superior de conforto e desempenho dos grandes aviões".A empresa detalha que em uma configuração de classe única, o E175-E2 foi estendido em uma fileira de assentos, em comparação com o E175 da geração atual, e terá capacidade para até 88 passageiros, enquanto o E190-E2 mantém o mesmo tamanho que o E190, de até 106 lugares. Já o E195-E2, em comparação com o atual E195, cresceu três filas de assentos e pode acomodar até 132 assentos.Menor consumo de combustívelConforme a Embraer, a combinação de uma nova asa, com maior alongamento, e aprimoramentos de sistemas e aviônicos, incluindo a quarta geração de comandos de voo fly-by-wire, e os motores de alto desempenho da Pratt & Whitney PurePowerTM Geared Turbofan resultará em reduções de dois dígitos no consumo de combustível, nas emissões, ruído e custo de manutenção e aumento na disponibilidade das aeronaves."Os E-Jets E2 serão capazes de ter custo por assento semelhante ao de aeronaves narrow-body maiores remotorizadas, com um custo por viagem significativamente menor, criando assim novas oportunidades de desenvolvimento de novos mercados com risco reduzido e o dimensionamento correto da frota pelas companhias aéreas", afirma a companhia.

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