Em negociação para combinar suas atividades com a Boeing, a Embraer reafirmou nesta quarta-feira, 21, que até o momento não há definição acerca da estrutura da fusão de negócios entre as companhias, incluindo os porcentuais que as partes possuirão caso o negócio venha a ser concretizado.
Em comunicado, a empresa informou que as conversas consideram uma possível segregação das atividades de aviação comercial da Embraer para fins da combinação de negócios, entre outras opções. + Retaliação do Brasil contra sobretaxa do aço pode incluir etanol de milho e EmbraerAs duas empresas anunciaram em dezembro que estão em negociação. A Boeing tem interesse em não apenas ficar com a operação de aviões comerciais da brasileira, mas também com as áreas militar e de jatos executivos. O governo brasileiro, entretanto, não quer que o negócio militar acabe nas mãos dos americanos.
"A Embraer e a Boeing têm mantido entendimentos com vistas a avaliar possibilidades para combinação de negócios. Além das duas empresas, o governo brasileiro também participa de tais conversas por intermédio do grupo de trabalho formado para este fim", ressalta o comunicado.
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A empresa brasileira reitera que não há garantia de que o negócios venha a se concretizar. "Quando e se definida a estrutura para combinação de negócios, sua eventual implementação estará sujeita à aprovação não somente do governo brasileiro, mas também dos órgãos reguladores nacionais e internacionais e dos órgãos societários das duas companhias", lembra.