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Embraer reforça manutenção do E-190 por risco de trinca

Por EDNA SIMÃO E SILVANA MAUTONE
Atualização:

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) determinou novas normas para a revisão do jato E-190 da Embraer após a própria fabricante ter informado que, após a realização de testes, foi verificado o risco de trincas na estrutura da aeronave.A Anac informou que é um procedimento padrão os fabricantes revisarem periodicamente suas aeronaves e, pelas regras, caso identifiquem algum problema, devem comunicar à agência reguladora. Após receber esse comunicado, a Anac divulga as informações para que as companhias aéreas se adaptem às novas exigências de revisão.As companhias brasileiras que utilizam o E-190 são a Azul e a Trip. A Anac informou que a medida não é emergencial, tanto que estabeleceu o prazo de 90 dias para as adoção do novo procedimento, que começa a ser contado a partir de 16 de junho.Segundo a Embraer, o risco sobre possíveis trincas foi verificado pela própria empresa durante os chamados testes de "estresse", que simulam o uso de aeronaves em situações limite. "O comunicado da Anac é apenas uma formalização de tudo o que a própria Embraer informou que implementará no seu processo de manutenção preventiva", afirmou a Embraer à Agência Estado. A companhia não informou, porém, a partir de quantas horas de voo foram detectados os riscos de trincas na estrutura do avião durante os testes.O Embraer 190 é o terceiro dos quatro integrantes da família de E-Jets, uma nova geração de aeronaves comerciais. Ele possui capacidade para cerca de 100 assentos. Em 2005 foram feitas as primeiras entregas do modelo para a americana JetBlue e a Air Canada.

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