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Emprego na indústria recua pelo terceiro mês seguido, diz IBGE

Em julho, a queda foi de 0,2% quando comparada ao resultado de julho e de 1,1% no acumulado de 12 meses

Por Idiana Tomazelli e da Agência Estado
Atualização:

RIO - O emprego na indústria recuou 0,2% na passagem de junho para julho, na série livre de influências sazonais, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado representa a terceira queda consecutiva do indicador.

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Na comparação com julho de 2012, o emprego industrial teve queda de 0,8% em julho deste ano. No acumulado de 2012, os postos de trabalho na indústria recuaram 0,8%. Em 12 meses, a queda é de 1,1%.

A volatilidade na produção industrial, que tem alternado meses de crescimento e de queda ao longo de 2013, é o que tem interferido nos resultados do mercado de trabalho no setor, aponta o técnico do IBGE Fernando Abritta Figueiredo. "As sondagens industriais mostram menor intenção dos empresários em investir. Isso rebateu no emprego", diz.

O número de horas pagas pela indústria, descontadas as influências sazonais, caiu 0,3% em julho ante junho. Em comparação com julho do ano passado, o indicador recuou 0,8%. No ano, o indicador relativo ao número de horas pagas pela indústria acumula queda de 0,9% e, em 12 meses, recuo de 1,2%.

Comparando o resultado de julho com igual mês de 2012, o IBGE revelou que as taxas foram negativas em 11 dos 14 locais pesquisados e em 11 dos 18 ramos pesquisados.

Folha de pagamento. O valor da folha de pagamento real dos trabalhadores da indústria subiu 0,4% em julho ante junho, pelo indicador ajustado sazonalmente. No ano, a taxa acumulada é de 2,8% e, em 12 meses, 3,9%.

Em comparação a julho de 2012, a folha de pagamento na indústria avançou 3,4%. Foram registradas altas em 12 dos 14 locais pesquisados, com destaque para São Paulo (+3,3%).A Bahia registrou a maior contribuição negativa, com recuo de 6,9%.

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Ainda na comparação anual, o IBGE destacou que o valor da folha de pagamento real da indústria cresceu em 13 dos 18 setores investigados, com destaque para o setor de indústrias extrativas (+13,4%). Os principais impactos negativos foram observados em calçados e couro (-1,8%).

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