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Empresa de Eike Batista se associa ao Cirque du Soleil

Por Glauber Gonçalves
Atualização:

Depois de comprar parte do Rock in Rio, obter os direitos do Ultimate Fighting Championship (UFC) e assinar contrato para assessorar o jogador Neymar, a IMX - empresa de esportes e entretenimento de Eike Batista em sociedade com a IMG Worldwide - associou-se agora ao Cirque du Soleil. A joint venture, em que cada empresa deterá fatia de 50%, vai ter sede no Rio de Janeiro e explorará as apresentações do grupo canadense em toda a América do Sul.O anúncio não caiu bem para os acionistas da concorrente Time for Fun (T4F), que vendia os espetáculos do grupo canadense no País até agora. Os papéis da concorrente entraram em leilão duas vezes e despencaram mais de 16% nesta terça-feira na BM&FBovespa. A IMX, por sua vez, não nega que seu plano é ir para a bolsa, mas não revela quando a estreia no mercado de ações deve acontecer."Existe essa possibilidade e sempre foi considerada. Não há prazo, mas há essa ideia", declarou nesta terça o presidente da IMX, Alan Adler, durante o lançamento da subsidiária em parceria com o Cirque du Soleil, que recebeu o nome de IMX Arts. O evento foi realizado no Mr. Lam, restaurante de alto padrão que Eike mantém no Jardim Botânico, Zona Sul do Rio.Sobre o fim da parceria com a T4F, o presidente do Cirque du Soleil, Daniel Lamarre, disse que o contrato existente será respeitado. Segundo ele, a T4F terá direito a fazer mais um tour do Cirque na América do Sul no ano que vem. Isso não impede que outros projetos sejam tocados paralelamente por meio da IMX Arts a partir de 2013, conforme planejado. "Não estamos aqui para fazer um espetáculo durante algumas semanas.Estamos aqui para fazer uma companhia forte no Brasil, com Adler e Eike", afirmou Lamarre. Segundo os executivos, a empresa desenvolverá produtos específicos para o mercado local e explorará a marca Cirque du Soleil de diversas formas, incluindo licenciamento de produtos. As empresas não revelaram os valores envolvidos na criação da empresa.Na seara esportiva, a IMX está de olho no Maracanã e fechou recentemente com a Odebrecht um acordo para fazer a venda de camarotes no Arena Pernambuco, em Recife. Adler não descarta entrar na construção de estádios no futuro. "Está no nosso objetivo. Pode acontecer. Ninguém duvida de que se precisa de arenas no Brasil", declarou.

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