20 de setembro de 2013 | 07h53
Considerando o número de alunos das companhias abertas Kroton, Anhanguera e Estácio, além de companhias fechadas de grande porte como Laureate Brasil, Unip, Ser Educacional, Anima Educação e Cruzeiro do Sul, as principais empresas detêm cerca de 30% do mercado de ensino privado.
Para a comparação foram usados dados do número de estudantes de graduação das empresas ao final de 2012, informações que serviram como base do Censo recém-divulgado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). A comparação com os números do ano anterior mostra que a participação de mercado das principais companhias cresceu. Kroton e Anhanguera somadas tinham uma fatia de 11% em 2011.
A fusão de Kroton e Anhanguera ainda depende da aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). Na época do anúncio do acordo entre as companhias, o presidente da Kroton, Rodrigo Galindo, destacou que dados sobre o market share de ambas dependiam do Censo, mas avaliou que considerava o mercado pouco concentrado.
Ensino a distância
O segmento de ensino à distância (EAD) é o que apresenta a menor fragmentação. Considerando apenas os alunos deste ramo, Kroton e Anhanguera somadas alcançam aproximadamente 34% do mercado segundo os números de 2012. A principal concorrente, a Estácio, tem uma fatia próxima de 5%.
Neste segmento, Kroton e Anhanguera ganharam mais espaço de um ano para outro. As duas juntas tinham um market share de aproximadamente 27% em 2011. O ganho no período é explicado, sobretudo, pela aquisição da Uniasselvi pela Kroton em maio do ano passado. A companhia tinha mais de 70 mil alunos só no EAD, um número que passou a contar na base da Kroton.
Kroton e Anhanguera foram procuradas para comentar o tema, mas informaram que no momento não se pronunciam sobre as operações conjuntas. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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