Espanha, Grécia, Bélgica e Hungria realizaram nesta manhã leilões de títulos de curto prazo que ofereceram yield (retorno ao investidor) igual ou menor do que em leilões anteriores. O lançamento bem sucedido de 6 bilhões de euros em bônus de 10 anos sindicalizados - ou seja, por meio de um consórcio de compradores.
O Tesouro Espanhol ofereceu entre 5 bilhões de euros e 6 bilhões de euros em títulos de 12 e 18 meses e vendeu 5,539 bilhões de euros. Os papéis de 12 meses carregaram yield médio de 2,947% e os de 18 meses tiveram yield médio de 3,367%, ambos abaixo da taxa oferecida no leilão realizado em 14 de dezembro, de 3,449% e 3,721%, respectivamente.
A Agência de Gerenciamento de Dívida Pública da Grécia vendeu 650 milhões de euros em títulos de 13 semanas. O volume total incluiu uma tranche não competitiva de 30% acima do valor da oferta. Os papéis tiveram yield uniforme de 4,10%, o mesmo oferecido no leilão de 16 de novembro.
Na Bélgica, a Agência de Dívida vendeu um total de 3,156 bilhões de euros em Certificados do Tesouro, dentro da faixa pretendida, que ia de 2,7 bilhões de euros a 3,2 bilhões de euros. Os títulos de 3 meses ofereceram yield médio de 0,631%, em comparação com 0,661% no leilão de 4 de janeiro. Os títulos de 12 meses tiveram yield de 1,443%, ante 1,821% no leilão de 14 de dezembro.
A Hungria foi destaque com a venda de 55 bilhões de florins (US$ 265,6 milhões) em títulos de três meses, com yield médio de 5,63%, em comparação com 5,71% no leilão de 11 de janeiro.
As informações são da Dow Jones.