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Eurogrupo aprova liberação de € 8 bilhões para a Grécia

Pagamento deve ser efetuado no início de novembro se FMI autorizar empréstimo

Por Gustavo Nicoletta (Broadcast) e da Agência Estado
Atualização:

Os ministros de Finanças da zona do euro (Eurogrupo) afirmaram num comunicado que concordaram em liberar a próxima parcela de auxílio financeiro à Grécia, de € 8 bilhões. Segundo o texto, o pagamento será efetuado no início de novembro se o Fundo Monetário Internacional (FMI) também autorizar o empréstimo. O Eurogrupo reiterou a intenção de conceder um segundo pacote de resgate à Grécia que incluiria "uma combinação apropriada de financiamento oficial e de envolvimento do setor privado". O grupo mencionou preocupações com a deterioração na economia grega, mas elogiou a aprovação do mais recente pacote de austeridade fiscal do país, que prevê mais cortes de empregos e salários no setor público, além da diminuição no valor de pensões e aposentadorias. Ainda assim, o texto do Eurogrupo pede aos gregos que progridam "com a implementação de reformas estruturais e com o programa de privatização".

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FMI

A diretora-gerente do FMI, Christine Lagarde, vai recomendar a liberação da parcela de ajuda à Grécia, disse à AFP uma fonte próxima às negociações. "Christine Lagarde recomendará o desbloqueio dos fundos para o conselho" do FMI, que vai se reunir na primeira metade de novembro, afirmou a fonte.A aprovação do FMI seria o último obstáculo para o desembolso dos recursos, após os ministros de Finanças da zona do euro concordarem em liberar 5,8 bilhões de euros. A outra parte da verba, para completar os 8 bilhões de euros, viria do FMI.

Ajuda da França está em risco

O regulador de mercados acionários da França aconselhou que os bancos franceses  aceitem perdas maiores em seus bônus do governo da Grécia, informou o Financial Times, citando a Autorité des Marchés Financiers (AMF). A AMF disse que enviou cartas às instituições financeiras afirmando que a decisão de aceitar perdas em linha com os termos do plano para a Grécia acertado em julho e aplicar um "haircut" (desconto) de 21% para os detentores de bônus do setor privado é "agora percebida como insuficiente", segundo o FT. O acordo de ajuda à Grécia fechado em julho está em risco, alertou o órgão regulador. A AMF disse que não especificou de quanto deve ser a perda que os bancos devem declarar nos resultados do terceiro trimestre e acrescentou que a responsabilidade desta decisão recai sobre a administração das companhias, afirma o FT.

As informações são da Dow Jones.

(Texto atualizado às 17h32)

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