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Fabrício da Soller renuncia à presidência do Conselho de Administração do Banco do Brasil

Reinaldo Kazufumi Yokoyama também renunciou, mas ao cargo de diretor de Distribuição

Foto do author Circe Bonatelli
Por Circe Bonatelli (Broadcast)
Atualização:

O Banco do Brasil informou nesta segunda-feira, 31, por meio de comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), que Fabrício da Soller renunciou ao cargo de presidente do conselho de administração. A instituição não informou quem será seu substituto.

. Foto: Fabio Motta/Agência Estado

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O Banco do Brasil anunciou também a renúncia de Reinaldo Kazufumi Yokoyama do cargo de diretor de Distribuição. O executivo foi eleito para o cargo de diretor de Clientes, Comercial e Produtos da BB Seguridade Participações S.A, empresa controlada do BB.

Mais de 50 executivos deixam Banco do Brasil e coligadas

A troca de governo e, consequentemente, no comando dos bancos públicos motivou um verdadeiro desembarque de executivos do Banco do Brasil e empresas coligadas. Até o momento, mais de 50 pessoas, entre vice-presidentes, diretores, superintendentes e gerentes deixaram o conglomerado.

Entre os que deixaram a instituição este mês estão o presidente da BB Tecnologia e Serviços, Rodrigo Nogueira, e o presidente da Brasil Dental, joint venture do banco com a Odontoprev, Carlos Caffarelli. A reposição das vagas abertas ou com interinos está bloqueada por ora, à espera da futura gestão do BB. Internamente, a sensação é de que está por vir algum corte no quadro do banco, que somava 97.232 funcionários ao final de setembro. 

As saídas devem facilitar o esforço de corte de pessoal. A reestruturação feita na gestão passada do BB, que enxugou o quadro em 12.383 funcionários, atingiu mais as agências, mantendo a diretoria quase que intacta. Atualmente, são nove vice-presidências e 27 diretorias, número máximo previsto pelo estatuto social, além de 11 unidades com o mesmo status de diretorias. 

A lista de baixas no BB cresce a cada dia. O movimento, porém, já era esperado, uma vez que a mudança na liderança do banco serviu de gatilho para executivos que já tinham condições de se aposentarem ou partirem para novos desafios darem tal passo.

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