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FMI e Fazenda debatem fluxos de capitais em mercados emergentes

Autoridades irão fazer uma conferência na quinta e sexta-feira para discutir o assunto

Por Agência Estado
Atualização:

O Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Ministério da Fazenda do Brasil realizam a conferência 'Administrando os fluxos de capitais em mercados emergentes' nas próximas quinta e sexta-feira (26 e 27) no Rio de Janeiro. O evento discutirá os fluxos de capitais para as economias de mercado emergente no período pós-crise econômica mundial.

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"Esses fluxos, e a mobilidade do capital de forma mais geral, permitem que países com poupança limitada atraiam financiamento para projetos em investimentos produtivos, estimulam a diversificação do risco de investimento e contribuem para o desenvolvimento dos mercados financeiros", cita o aviso de realização da conferência, divulgado na manhã de hoje pelo Ministério da Fazenda.

A conferência, que ocorrerá no Caesar Park Hotel, será fechada a jornalistas, que poderão acompanhar apenas discurso de abertura do ministro da Fazenda, Guido Mantega, e a conferência de imprensa de encerramento.

O aviso distribuído pelo Ministério da Fazenda cita, ainda, que "a reação a uma forte entrada de capitais precisa incluir elementos macroeconômicos e prudenciais". Segundo o Ministério, a conferência "proporcionará uma oportunidade para que autoridades e acadêmicos debatam esses problemas, com foco nas raízes do aumento do fluxo de capitais para as economias emergentes, seu impacto sobre essas economias e as respostas adequadas de política econômica".

Na quinta-feira, além do discurso de abertura do ministro Mantega, também farão pronunciamentos o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini; e o assessor especial do diretor-gerente do FMI, Min Zhu. O restante da programação está dividida em várias sessões, com temas diversos como "Causas da onda recente de fluxos de capitais para as economias de mercado emergente" e "Fluxos de entrada de capitais: bons ou maus?".

Ao longo dos dois dias de debates, está prevista a presença de autoridades como Paulo Nogueira Batista, diretor executivo do FMI; Nicolas Eyzaguirre, diretor do departamento do Hemisfério Ocidental do FMI; José de Gregorio, presidente do Banco Central do Chile; Turalay Kenç, vice-presidente do Banco Central da Turquia; e José Uribe, presidente do Banco Central da Colombia.

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