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Furlan: crescimento do PIB em 2004 pode ser superior a 5%

Por Agencia Estado
Atualização:

Brasília, 31 - O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Luiz Fernando Furlan, disse há pouco que o crescimento de 4,2% do PIB no primeiro semestre, em relação ao mesmo período do ano passado, indica que a economia do País poderá crescer este ano acima dos 5%. Na avaliação do ministro, o importante agora é trabalhar os investimentos para que esse crescimento seja garantido por mais tempo. "O grande esforço agora é acelerar investimentos em infra-estrutura e produção, evitando que haja um choque de demanda não correspondido pela oferta", afirmou o ministro, ao deixar o seminário "Potencial Competitivo para o Desenvolvimento - A Experiência Brasileira, organizado pela Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (Unctad). Sobre a importância de investimentos em infra-estrutura, o ministro destacou a área de energia elétrica onde, segundo ele, os investimentos não têm efeito imediato e precisam ser incentivados neste momento para que o Brasil não venha a ter problemas a partir de 2008. (Isabel Sobral) O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Luiz Fernando Furlan, disse há pouco, em seminário da Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (Unctad), que o crescimento recente das importações brasileiras não deve comprometer o saldo anual da balança comercial. Para Furlan esse crescimento reflete a retomada da demanda interna no País.Durante a palestra, Furlan disse que uma taxa de câmbio de R$ 3,00 é competitiva para as exportações brasileiras e, ao mesmo tempo não penaliza "o bolso da população brasileira" que paga alto toda vez que há uma desvalorização da moeda. Furlan respondia à uma provocação do secretário-geral da Unctad, embaixador Rubens Ricupero, que afirmou estar inquieto com a taxa de câmbio chegando hoje a casa dos R$ 2,90. Furlan detalhou à platéia, ainda, o esforço do governo Lula para ampliar mercado para os produtos brasileiros. Ele citou como exemplo que agora, em setembro, será realizado um evento de promoção da moda praia-verão brasileira, em Moscou. "E aí vocês me perguntam por que fazer um evento desses num país onde o verão é tão curto. Só que quanto mais curto, mais valorizado ele é. Esta é uma forma de agregar valor às nossas exportações", disse. (Isabel Sobral)

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