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Fusões e aquisições somam R$ 32,7 bi no 1º trimestre

Por Vinícius Pinheiro
Atualização:

As operações de fusões de aquisições no Brasil totalizaram R$ 32,7 bilhões no primeiro trimestre deste ano, o que representa uma queda de 38% em relação ao mesmo período de 2010, de acordo com dados da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima). Foram 24 operações de janeiro a março deste ano, ante 35 negócios anunciados nos três primeiros meses do ano passado.Em nota, o presidente do Subcomitê de Fusões e Aquisições da Anbima, Bruno Amaral, atribui a redução a um movimento normal e esperado após dois semestres consecutivos de atividade recorde. "O mercado continua aquecido e o ritmo de anúncios deve observar uma rápida recuperação ao longo do ano de 2011", diz Amaral, no comunicado.Entre os destaques no período está a incorporação da Vivo pela Telesp (Telefônica), que movimentou R$ 11,3 bilhões. O segundo maior negócio foi a aquisição pela Ensco de participação na Pride Internacional, com volume de R$ 5,5 bilhões, seguido pela venda da participação da Ashmore Energy na Elektro para a Iberdrola, por R$ 4,8 bilhões.Conforme a Anbima, os negócios com volume superior a R$ 1 bilhão responderam por 88,6% das operações no trimestre. O volume de aquisições de empresas brasileiras por estrangeiras respondeu pela maior parte das operações, com 49,2% do total dos negócios - o equivalente a R$ 16,1 bilhões.O Santander liderou o ranking entre as instituições financeiras que assessoram operações de fusões e aquisições no primeiro trimestre deste ano, com volume de R$ 13,474 bilhões, seguido por Goldman Sachs e HSBC, ambos com R$ 11,272 bilhões. Em número de negócios, o líder no trimestre foi o Itaú BBA, com 7 operações, à frente de Bradesco BBI (4) e BTG Pactual, JP Morgan e Santander, empatados com 3 negócios cada.

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