28 de novembro de 2012 | 11h37
"Em 2012, tivemos as eleições municipais e há pressão para não haver aumento de preços. Em 2014, teremos eleições presidenciais no Brasil. Então, o cenário se repete. Em 2013, porém, temos uma janela de oportunidade para o governo aumentar o preço dos combustíveis", disse em palestra durante o 21º Seminário da Organização Internacional do Açúcar (ISO). A estratégia energética brasileira, especialmente a política de preços da gasolina, foi fortemente debatida no evento - já que decisões do governo podem aumentar ou reduzir a demanda por etanol, o que se reflete nos preços do açúcar.
Cortés comentou, ainda, que a empresa também trabalha com a perspectiva de que o governo aumente a mistura de álcool anidro à gasolina dos atuais 20% para 25% no segundo semestre de 2013. A mesma previsão foi apresentada na terça-feira pela consultoria Datagro.
Durante o seminário sobre as perspectivas do mercado brasileiro, o presidente da Energy Brazil reclamou do aumento de custos do setor no País. Citou como exemplos as recentes mudanças na legislação trabalhista no transporte rodoviário, que passou a exigir descanso obrigatório dos motoristas. Esse fato, explicou, contribuiu para aumentar o custo de transporte para o setor de açúcar e etanol em cerca de 40%.
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