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Gastos dos consumidores norte-americanos ficam estáveis em maio

Cenário sugere que fraco crescimento do mercado de trabalho e receios com a crise na Europa estão limitando o ímpeto de comprar nos EUA

Por Álvaro Campos e da Agência Estado
Atualização:

WASHINGTON - Os gastos dos consumidores norte-americanos ficaram estáveis em maio, mesmo com um leve aumento na renda, o que sugere que o fraco crescimento do mercado de trabalho e os receios com a crise na Europa estão limitando o ímpeto de comprar nos EUA. Os gastos dos consumidores ficaram estáveis em maio ante abril, pela primeira vez desde novembro de 2011, segundo divulgou nesta sexta-feira o Departamento do Comércio dos EUA. O resultado veio em linha com as previsões dos analistas ouvidos pela Dow Jones. Já a leitura dos gastos em abril foi revisada para uma alta de 0,1%, do crescimento de 0,3% informado originalmente. Enquanto isso, a renda pessoal subiu 0,2% em maio ante abril, também exatamente o número que os analistas esperavam. Com o aumento da renda e a estabilidade nos gastos, os consumidores norte-americanos elevaram sua taxa de poupança para 3,9% da renda disponível em maio, de 3,7% em abril. 

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Índice de preços

O Departamento do Comércio dos EUA divulgou também índice de preços de gastos com consumo pessoal (PCE, na sigla em inglês) caiu 0,2% em maio ante abril, na maior retração em quase dois anos. Na comparação com maio do ano passado, o PCE avançou 1,5%, o menor ganho desde janeiro de 2011.

O núcleo do PCE, que exclui os preços voláteis de alimentos e energia, avançou 0,1% em maio ante abril, em linha com as previsões dos analistas ouvidos pela Dow Jones. Na comparação com maio do ano passado, o núcleo do PCE avançou 1,8%. As informações são da Dow Jones.

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