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Glaxo tem lucro maior ajudada por medicamentos contra gripe H1N1

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Por Redação
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Vendas acentuadamente mais altas do medicamento contra gripe H1N1 Relenza impulsionaram o faturamento trimestral da GlaxoSmithKline. O crescimento de 13 por cento do lucro por ação no terceiro trimestre, favorecido pela fraqueza da libra, ficou pouco abaixo das expectativas. A receita da companhia subiu 15 por cento, ajudada por recente diversificação, informou a segunda maior farmacêutica do mundo nesta quarta-feira. A Glaxo perdeu uma porção de negócios neste ano para versões genéricas mais baratas, conforme as patentes de antigos medicamentos expiraram, mas o aumento das vendas de remédios e vacinas para gripe H1N1 suavizará o prejuízo. Como muitos de seus concorrentes, o ano de 2009 está se mostrando melhor do que se temia inicialmente e o presidente-executivo da Glaxo, Andrew Witty, afirmou que prevê mais crescimento no quarto trimestre deste ano, "incluindo vendas significativas de produtos contra o vírus influenza." A Glaxo recebeu encomendas de 440 milhões de doses da vacina contra H1N1 Pandemrix, e analistas acreditam que a companhia pode registrar em torno de 1 bilhão de libras (1,64 bilhão de dólares) a partir deste negócio no quarto trimestre, à medida que as campanhas de imunização são encaminhadas. As farmacêuticas europeias Glaxo, Sanofi-Aventis, Novartis e AstraZeneca devem ganhar grande parte dos negócios para maciços programas de vacinação contra a gripe H1N1 lançados por governos ao redor do mundo. A Roche, contudo, apresentou forte alta nas vendas do medicamento Tamiflu, concorrente do Relenza, da Glaxo. O lucro antes de impostos da Glaxo totalizou 2,07 bilhões de libras no terceiro trimestre, equivalente a lucro por ação antes da reestruturação de 28,5 centavos de libra. Segundo a companhias, as vendas somaram 6,76 bilhões de libras. A estimativa média era de lucro por ação de 28,7 centavos de libra e vendas de 6,81 bilhões de libras, de acordo com a Thomson Reuters I/B/E/S. (Reportagem de Ben Hirschler)

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