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GM diz nos EUA não ser responsável por queixas sobre carros de antes de colapso de 2009

Entre as reclamações, o escândalo relacionado a problemas na ignição que geraram recall de 2,6 milhões de carros no começo deste ano

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Por Redação
Atualização:
GM Foto: Stan Honda/AFP

A General Motors disse ao tribunal de falências de Manhattan que não deveria enfrentar processos baseados em problemas de segurança em carros fabricados antes do colapso da companhia em 2009, o que inclui o escândalo relacionado a problemas na ignição que geraram recall de 2,6 milhões de carros no começo deste ano.

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Os recalls sobre a falha na ignição, que começaram em fevereiro, cresceram desde então e passaram a abranger vários problemas afetando milhões de veículos. A companhia enfrenta cerca de 130 processos sobre acidentes e perda de valor de veículos.

Em abril, a GM pediu ao juiz do tribunal em Manhattan Robert Gerber, que supervisionou o processo de recuperação judicial da empresa, que barrasse reinvindicações relacionadas a veículos fabricados antes de 2009, com base nos termos da criação da chamada "Nova GM". As obrigações relacionadas a veículos mais antigos foram na maioria agrupadas em uma empresa conhecida atualmente como "Velha GM".

Os advogados dos autores das ações pediram que Gerber julgue que a proteção contra falência não se aplica pois seus clientes não foram informados sobre os problemas na época e não tiveram chance de defender suas reinvidicações durante o processo de recuperação da montadora.

Na quarta-feira, a GM disse que os advogados dos autores estão tentando reabrir questões que já foram totalmente acertadas cinco anos atrás.

"Os autores ressuscitam os mesmos argumentos fracassados usados pelos credores quando eles vieram buscar da Nova GM pagamentos por obrigações da Velha GM", disse o documento.

Em um comunicado por email, o porta-voz da GM Alan Adler disse que a companhia acredita que sua posição é consistente com leis federais dos Estados Unidos e precedentes legais. Adler acrescentou que a companhia criou um programa fora dos tribunais administrado pelo advogado Kenneth Feinberg para indenizar reinvindicações em nome de indivíduos feridos ou mortos em acidentes antes do colapso da empresa.

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