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Gol encerra 2013 com frota de 137 aeronaves

Por Luciana Collet
Atualização:

A GOL Linhas Aéreas encerrou o quarto trimestre de 2013 com uma frota operacional de 137 aeronaves B737-700 NGs e B737-800 NGs, número que pretende manter para o final de 2014, conforme informou a companhia em seu relatório de resultados. A idade média das aeronaves era de 7,1 anos. Mas o desafio segue sendo o de devolver as oito aeronaves 737-300 Classic que a companhia mantêm em seus pátios e que tenta vender ou devolver aos lessores.A Gol lembrou que ao longo de 2013 foram retiradas 11 aeronaves 737-300 Classic da frota e que as demais 8 estão "em fase final de negociação para serem vendidas ou retornadas aos lessores". No terceiro trimestre, no entanto, a companhia havia informado que desse total, cinco estavam em processo de negociação para venda e três para serem retornadas aos lessores até o final de 2013, o que não ocorreu.Além da frota operacional e dos 737-300 Classic, a companhia também mantinha, ao final de dezembro, um 767-300/200 e mais 4 aeronaves Boeing 737 Next Generation (NG) (que não estavam operando por estarem em processo de devolução). Com isso, totaliza uma frota de 150 aeronaves. Dessa frota total, 96 estavam sob o regime de leasing operacional e 46 em leasings financeiros. Das 46 aeronaves sob regime de leasing financeiro, um total de 40 possuem opção de compra ao final do contrato.Durante 2013, a Gol recebeu 15 aeronaves em regime de arrendamento operacional e apenas uma em regime de arrendamento financeiro. Por outro lado, houve a devolução de 3 aeronaves sob regime de arrendamento operacional.Ao final do ano, a empresa possuía com a Boeing 139 pedidos firmes para aquisição de aeronaves, o que corresponde a aproximadamente R$ 36,6 bilhões, não considerando os descontos contratuais. Desse total, a Gol possuía obrigações de R$ 4,8 bilhões, a título de adiantamentos para aquisição de aeronaves, sendo que R$ 163,4 milhões devem ser desembolsados ao longo de 2014.No ano passado, a GOL realizou investimentos de R$ 737 milhões, sendo 56% no plano de aquisição de aeronaves, 43% em aquisições de peças aeronáuticas e reconfiguração e benfeitorias em aeronaves e 1% em bases, tecnologia da informação e na expansão do centro de manutenção em Confins. Somente entre outubro e dezembro, foram R$ 148 milhões, dos quais 52% no plano de aquisição de aeronaves.

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