PUBLICIDADE

Publicidade

Gol prevê lucro com Varig no 3o tri de 2008, diz Constantino Jr.

Foto do author Redação
Por Redação
Atualização:

A GOL espera que a Varig passe a dar lucro a partir do terceiro trimestre de 2008, disse nesta terça-feira o presidente-executivo da companhia, Constantino de Oliveira Jr. "Esperamos ter lucro no terceiro trimestre do próximo ano", disse Oliveira a repórteres em Londres, onde a Varig retomou seus serviços nesta semana. Segunda maior companhia aérea do Brasil, atrás apenas da TAM, a GOL comprou a Nova Varig em abril, pagando 282,5 milhões de dólares pelo o que sobrou da Varig, menos de um ano após a empresa ter sido comprada em leilão pelo fundo de investimentos Matlin Patterson por 24 milhões de dólares. Oliveira afirmou que a companhia estava confiante de que expandiria os negócios, salientando que a Varig ainda é uma marca de valor no Brasil. Segundo ele, há planos de a empresa começar viagens ao México em novembro, Madri em dezembro e Miami e Nova York em 2008. A Varig discute com outras companhias aéreas sobre a assinatura de acordos para ampliar sua rede de destinos, embora seja cedo para se juntar a uma aliança internacional, acrescentou Oliveira. Ao ser questionado sobre se a GOL estaria avaliando a possibilidade de fechar o capital ou ser adquirida por um grupo de private equity, Oliveira afirmou que a empresa estava considerando suas opções. "Estamos considerando todas as possibilidades, discussões estão acontecendo (e)... podemos tomar uma decisão em breve", acrescentou. As ações da GOL ainda não se recuperam após a desvalorização resultante do acidente com o Boeing 737-800, que caiu no Estado do Mato Grosso em setembro de 2006 e matou os 154 passageiros após colidir com um jato executivo. A Varig, que já foi a maior companhia aérea da América Latina, foi reduzida, nos últimos anos, a uma sombra do que já foi devido à quantidade de dívidas e aos altos custos de leasing. A empresa chegou a ter uma dívida de 3 bilhões de dólares, mas em 2005 começou um doloroso processo de recuperação, com a dívida assumida por uma companhia separada, a chamada velha Varig .

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.