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Governo encaminha nota oficial sobre aftosa no Amazonas

Por Agencia Estado
Atualização:

Brasília - O governo brasileiro já encaminhou à Organização Mundial de Saúde Animal (OIE, na sigla em inglês) e ao Centro Pan-Americano de Febre Aftosa (Panaftosa), oficialmente, comunicados sobre a descoberta de um novo foco de febre aftosa no País. A doença foi registrada ontem, no rebanho de uma fazenda localizada em uma ilha do Rio Amazonas. O Ministério da Agricultura também resolveu comunicar todos os países vizinhos, nações e blocos econômicos com os quais o Brasil mantém intercâmbio comercial sobre o registro da doença. Trata-se de um procedimento usual. O governo brasileiro não espera grandes repercussões da notícia, já que a fazenda onde foram localizados os bovinos infectados está a 500 quilômetros de distância da atual zona livre de aftosa do País com reconhecimento internacional. Nesse local não há gado para exportação. Toda a carne é para consumo local. Sob controle O delegado regional do Ministério da Agricultura, Rogério Vasconcelos, garantiu no fim da tarde de ontem, que o foco de febre aftosa está sob controle e não existe risco de propagação do vírus para outros Estados, já que o rebanho da área é todo ele usado para consumo local. Para controlar a doença, três fazendas foram interditadas, embora em apenas uma tenha se confirmado o diagnóstico de febre aftosa em quatro bovinos. Os animais contaminados haviam sido adquiridos há quatro anos e, segundo o proprietário, não eram vacinados há dois anos. Entre as medidas preventivas a serem adotadas agora pelo Governo do Estado está a instalação de barreiras para impedir o trânsito de animais, produtos e subprodutos da pecuária do Careiro da Várzea para outros municípios. Ontem foi baixada uma portaria determinando que os animais procedentes do município só poderão sair mediante apresentação do Guia de Trânsito Animal (GTA), que comprova que o animal é vacinado contra a febre aftosa. Antecedentes Em junho, quando foi registrado o primeiro foco de aftosa de 2004 no País, os governos da Rússia e da Argentina suspenderam as importações de carnes brasileiras. Entretanto, naquele período, a doença tinha sido registrada em uma fazenda no município de Monte Alegre, no Pará, Estado que é reconhecido nacionalmente como área livre de aftosa, o que levou aos embargos.

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