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Grau de investimento eleva demanda por t?tulos da d?vida

Com o aval da segunda grande ag?ncia de rating, pap?is brasileiros podem integrar grupo de refer?ncia

Foto do author Cynthia Decloedt
Por Cynthia Decloedt (Broadcast), Patr?cia Fortunato e da Ag?ncia
Atualização:

A procura por t?tulos da d?vida externa brasileira foi impulsionada e seus pre?os subiram logo ap?s o an?ncio de que a ag?ncia de classifica??o de risco Fitch conferiu ao Pa?s o grau de investimento. O Global40, t?tulo mais negociado do Brasil, que antes do an?ncio era ofertado a 133,750 cents, teve seu ?ltimo neg?cio at? ?s 16h06 fechado em 134,350 cents na corretora L?pez L?on. O pre?o do papel, no entanto, continuava abaixo do fechamento de quarta-feira, de 135,05 cents. ? Veja tamb?m: Fitch eleva Brasil para grau de investimento Brasil ? elevado a grau de investimento pela S&P Como o presidente sempre diz, 'nunca antes neste Pa?s...' Na elite do mercado mundial? ? Com o aval da segunda grande ag?ncia de rating - a S&P havia conferido grau de investimento ao Brasil em 30 de abril -, os pap?is brasileiros poder?o passar a integrar o grupo de ?ndices Lehman Aggregate, que s?o uma das refer?ncias mais utilizadas pelos grandes fundos para a composi??o de suas carteiras. ? Normalmente, esses fundos replicam a composi??o dos ?ndices e para fazer parte deles ? preciso que o Brasil ou qualquer outro emissor seja classificado como grau de investimento por pelos menos duas das tr?s grandes ag?ncias (S&P, Moody's e Fitch Ratings). ? De acordo com os c?lculos feitos pelo Lehman Brothers e reproduzidos recentemente em relat?rio pelos analistas do Merrill Lynch, se eleg?vel, o Brasil passar? a representar 0,17% do Global Aggregate, 0,38% do US Aggregate e 1,6% do US Credit Index, representando uma demanda bruta de cerca de US$ 12,5 bilh?es. ? O Merrill observou, entretanto, que alguns dos fundos que utilizam os ?ndices Lehman Aggregate como refer?ncia podem j? estar investidos no Brasil. ? Juros ? A confirma??o do grau de investimento pela Fitch tamb?m fez com que os juros futuros, que j? operavam em baixa desde a abertura, ampliassem o recuo e chegassem ?s m?nimas do dia. A rea??o s? n?o foi mais forte porque o upgrade j? vinha sendo, em boa medida, precificado nos contratos. ? Os contratos a partir de 2014 foram os que mais reagiram ? melhora da nota brasileira e se mantiveram nas m?nimas at? o fechamento da sess?o regular. O DI janeiro de 2017 (4.285 contratos) fechou na m?nima de 13,35%, de 13,62% ontem. O DI janeiro de 2010, com 369.910 contratos, derreteu a 14,24%, de 14,44% na quarta-feira, enquanto o DI janeiro de 2009 (228.480 contratos) terminou em 13,07%, de 13,14% na quarta. ? Analistas acreditam que o efeito da obten??o de tal status por mais uma das principais ag?ncias de classifica??o de risco ser? sentido pelo Pa?s no m?dio e longo prazos. Muitos fundos de investimentos estrangeiros s? podem aplicar seus recursos em ativos de pa?ses que s?o classificados por pelo menos duas das consideradas grandes ag?ncias de risco (S&P, Fitch e Moody's). ? Os juros futuros, desde a abertura, j? tra?avam trajet?ria de queda ap?s conhecerem o IGP-M de maio, de 1,61%, que ficou abaixo da mediana das proje??es dos analistas (1,75%). O movimento foi ganhando consist?ncia ao longo da sess?o ? medida que os pre?os do petr?leo aceleravam o recuo. No fechamento, o barril para julho na Nymex cedeu 3,37%, para US$ 126,62.

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