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Chinesa Great Wall também vai produzir carros híbridos flex no Brasil

Montadora que iniciou operações no País neste ano é a terceira a adotar a tecnologia; a Toyota foi pioneira, em 2019, e na semana passada o grupo Caoa Chery também anunciou produção de veículos com esse sistema

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A mais nova montadora a se instalar no Brasil, a Great Wall Motors (GWM), vai iniciar a produção local em março de 2023 com veículos híbridos flex, que poderão receber no motor a combustão etanol ou gasolina.

A marca que comprou a fábrica da Mercedes-Benz em Iracemápolis (SP) é a segunda em menos de uma semana a anunciar o uso desse tipo de tecnologia. Na última quarta-feira, a Caoa Chery informou que já está produzindo dois utilitários-esportivos (SUVs) híbridos flex em Anápolis (GO), com início de vendas previsto para agosto. 

GWA inicia no País as vendas do Haval 6, SUV importado da China em versões híbrida e híbrida plug-in Foto: Great Wall Motors

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Com o anúncio da GWM,já são três montadoras a adotarem o sistema flex em carros híbridos que combinam o uso de um motor a combustão com elétricos. A Toyota foi pioneira no lançamento dessa tecnologia em 2019 e hoje tem dois produtos fabricados localmente com essa opção, o Corolla e o Corolla Cross, que são líderes de venda no País entre os carros eletrificados.

No próximo mês, a GWM inicia no País as vendas do Haval 6, SUV importado da China em versões híbrida e híbrida plug-in, com tecnologia inédita que oferece autonomia de 200 km usando apenas o motor elétrico, a maior para esse tipo de veículo.

Segundo a fabricante, a maioria dos modelos à venda atualmente tem autonomia máxima de até 80 km no modo puramente elétrico. A tecnologia chamada de DHT recebeu atualizações feitas pela própria GWM com um software de gerenciamento que interpreta a forma de condução do motorista e adapta o uso dos motores elétrico e híbrido de acordo com o torque e a potência exigidos.

“O Brasil será o primeiro país a receber essa tecnologia”, disse na manhã desta terça-feira, 21, Oswaldo Ramos, diretor comercial da GWM Brasil. Ele defende que a tecnologia híbrida (e futuramente flex) é a melhor para o mercado brasileiro neste momento, pois o País já tem infraestrutura para abastecimento.

Grupo vai investir R$ 10 bilhões

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O grupo que chegou ao Brasil no início do ano anunciou investimento de cerca de R$ 10 bilhões em duas fases. Na primeira delas, até 2025, serão gastos R$ 4 bilhões, valor que inclui alterações na fábrica, criação de uma rede de postos de recarga de carros elétricos e dez lançamentos, todos de modelos eletrificados. 

Os outros R$ 6 bilhões serão aplicados entre 2026 e 2032, período em que a empresa pretende iniciar também a produção local de baterias.

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