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Greve de caminhoneiros na Colômbia atrasa embarques de café

Por Agencia Estado
Atualização:

São Paulo, 5 - A greve dos caminhoneiros na Colômbia, que já dura 20 dias, está atrasando os embarques de café no país que é o terceiro maior produtor mundial do grão. Segundo o presidente da Associação Nacional dos Exportadores de Café da Colômbia, Jorge Lozano, 20% dos embarques deixaram de ser realizados, um volume de cerca de 200.000 sacas, antes as 700.000 sacas normalmente exportadas no mês de setembro. A associação representa cerca de 70% dos exportadores colombianos de café. A Federação dos Produtores de Café (Fedecafé), que representa os 30% restantes, afirma que suas exportações não foram fortemente afetadas. A federação procurou exportar o maior volume possível nos 10 dias que antecederam a greve. O volume de exportações atinge o seu pico justamente em outubro e ambas as instituições afirmam que, caso se prolongue por muito tempo, a greve deverá afetar suas operações. Segundo Lozano, as operações no porto de Buenaventura, na costa do Pacífico, foram as mais afetadas. A greve teve início em 14 de setembro. Cerca de 150 mil caminhoneiros aderiram ao movimento. As informações são da Dow Jones.

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