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Greve de fiscais agropecuários ainda não prejudica fiscalização no PR

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Por Redação
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Curitiba, 18 - A greve dos fiscais federais agropecuários, deflagrada ontem no Paraná, paralisou parte das atividades de importação e exportação de produtos de origem vegetal e animal, mas ainda não causou filas ou confusões no Porto de Paranaguá e estações aduaneiras do interior, sobretudo a de Foz do Iguaçu, onde são vistoriadas as cargas dos países vizinhos. "Como a greve foi anunciada há 15 dias, os importadores e exportadores que podem estão segurando", disse o presidente regional da Associação dos Fiscais Federais Agropecuários, Clemente Martins. Mesmo assim, os fiscais estão com plantonistas nos principais locais de atuação para vistoriar as cargas perecíveis e vivas. Segundo a associação, no Estado há cerca de 260 fiscais. Martins acredita que, caso não haja evolução nas conversas com o governo federal, as cargas comecem a se acumular, causando transtornos. Pela Estação Aduaneira de Foz do Iguaçu, um dos locais mais preocupantes, circulam diariamente cerca de 300 caminhões. De acordo com os fiscais, 60% carregam produtos de origem animal ou vegetal. Os fiscais federais agropecuários estão pleiteando, entre outros itens, a reestruturação da carreira, o pagamento de passivos aos veterinários, a criação da Escola Superior de Fiscalização Federal Agropecuária e a realização de concurso público. Segundo Martins, o governo federal assumiu um compromisso com a categoria, em 2005, para atender a essas reivindicações, evitando uma greve à época. "Passados quase dois anos, não tivemos nenhuma mudança", afirmou. C

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