
07 de junho de 2009 | 12h00
Além de pretender destravar a Rodada de Doha, o Grupo Cairns de Nações, responsável por mais de 25 por cento das exportações agrícolas do mundo, também mira os subsídios de laticínios dos EUA e da Europa.
Apesar do aprofundamento da crise econômica global aumentar a pressão por protecionismo, há esperança de que as condições políticas para um acordo de comércio mundial estejam melhorando.
O representante comercial dos EUA Ron Kirk é esperado no encontro de três dias em Bali, assim como autoridades da União Européia e da Índia. Pascal Lamy, diretor-geral da OMC (Organização Mundial do Comércio) também é esperado no evento.
"Não podemos concluir Doha a menos que tenhamos uma combinação de trabalho técnico sendo feito para resolver as questões muito difíceis e extraordinárias e a vontade política para impulsioná-la", disse Simon Crean, ministro do comércio australiano, aos repórteres.
"Espero que este encontro reintroduza a vontade política". acrescentou Crean, que preside a reunião.
O governo Obama vem realizando uma revisão da política comercial dos EUA, o que inclui esforços para chegar a um acordo sobre Doha, e alguns dos principais exportadores sul-americanos ficaram impressionados com o estilo conciliador de Kirk, embora ainda estejam esperando ver algo concreto.
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