21 de junho de 2011 | 09h35
"Se você observar nossa estratégia de expansão, temos a Europa como sede. A Europa é um mercado grande, maduro e lucrativo, mas é um mercado muito maduro, então pode-se perceber que a expansão que fazemos fora da Europa está nos mercados emergentes", disse o vice-presidente financeiro da Heineken, Rene Hooft Graafland.
"Fazer um negócio maduro fora dessa base não faz sentido. O melhor é gastar nosso dinheiro nos mercados do México, Brasil ou África, ou Ásia", acrescentou.
Ele se recusou a comentar diretamente sobre qualquer oferta pela cervejaria Foster's, que recebeu proposta de aquisição de 9,5 bilhões de dólares australianos (10,1 bilhões de dólares) em dinheiro e excluindo dívida, da SABMiller. A oferta foi recusada pelo grupo australiano como sendo muito baixa.
Analistas afirmam que a Heineken não tem poder de fogo para fazer uma contraproposta pela Foster's depois da aquisição da Scottish e Newcastle em 2008 e da compra da mexicana FEMSA Cerveza, no ano passado.
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