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IBGE projeta safra de grãos 1,4% menor em 2014

A produção está estimada em 184,2 milhões de toneladas, segundo o IBGE; a Conab estima safra de soja recorde, de até 90,225 milhões de toneladas

Por Idiana Tomazelli e da Agência Estado
Atualização:

A safra brasileira de grãos em 2014 deve ser 1,4% menor do que a safra de 2013, segundo o primeiro prognóstico, divulgado nesta sexta-feira, 8, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A produção de cereais, leguminosas e oleaginosas para o ano que vem está estimada em 184,2 milhões de toneladas, em comparação aos 186,8 milhões previstos para 2013 no mês de outubro. A área colhida deve somar 53,6 milhões de hectares, um aumento de 1,8% em relação à área colhida em 2013.

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Já a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) estima safra recorde para a soja. A produção de soja na safra 2013/2014 deve variar de 87,859 milhões a 90,225 milhões de toneladas, representando aumento de 7,8% a 10,7% em relação ao período anterior e um novo recorde na produção nacional. Conforme a estatal, "a oleaginosa, nas últimas temporadas, tem sido beneficiada por preços remuneradores no momento da comercialização".

A Conab estima que a área na temporada 2013/14 ficará entre 28,754 milhões e 29,522 milhões de hectares, "consolidando uma tendência de aumento observado em todas as regiões produtoras no País".

Na Região Centro-Oeste, principal produtora da oleaginosa, as chuvas escassas e mal distribuídas, especialmente nos Estados de Mato Grosso e Goiás, provocaram um certo atraso no plantio, informa a Conab.

Os técnicos alertam que a maior preocupação, no momento em que se inicia o ciclo de produção, "está ligada às ameaças fitossanitárias, que ocorrem em praticamente todas as áreas produtoras e a certeza da intensificação no uso de produtos químicos e da consequente ampliação dos custos de produção". Em Mato Grosso, a escassez e a baixa qualidade das sementes precoces vêm marcando esse início de plantio.

Apesar dos problemas, a Conab ressalta que os atrasos observados no plantio "não trazem nenhuma preocupação, em função dos fortes investimentos realizados nos últimos anos, tanto no que se refere a máquinas, quanto em tecnologias de manejo".

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